quarta-feira

LADRI DI BICICLETTE.


Abril. 2009.

Se este não é o meu filme favorito isso é apenas por um motivo: não consigo ter UM FILME favorito. Mas se fosse possível escolher só um, com muitas chances O  FILME seria "Ladrões de Bicicleta". Já perdi as contas de quantas vezes o assisti. E de quantas vezes chorei e ri e chorei e ri e chorei e ri por sua causa. Tudo igual e tudo sempre completamente diferente. Nada define melhor este filme que a palavra "clássico". E ele é mesmo um clássico do neo-realismo italiano. A cena em que o garoto leva um tiro no pé em "Cidade de Deus" me lembra muito a cena em que Bruno, filho de Ricci, chora, sofrendo por tudo o que está acontecendo e pelo gesto agressivo de seu pai desesperado. Em "Nós que nos amávamos tanto", o personagem cinéfilo que faz parte da turma de amigos conta que o diretor Vittorio De Sica teria colocado um cigarro no bolso do pequeno Enzo, que faz o papel de Bruno. Acusado injustamente de ter fumado, Enzo começa a gravar nervoso e viria daí a força do seu choro no filme. "Ladrões" roubou meu coração. Desde a primeira vez. Para sempre.

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