Abril. 2009.
Acho que algumas línguas nasceram para artes específicas. O inglês, para o rock. O italiano, para o cinema. Mesmo quando é um filme italiano ruim, eu tenho a maior boa vontade para assistir. "La Dolce Vita", como se não bastasse ser um magistral Fellini e ser sinônimo de história do cinema há 50 anos, apresentou a Fontana di Trevi para o mundo.
A foto abaixo eu fiz em 2005, quando estive em Roma, num quente mês de setembro.
É linda, claro que é. Mas sem Anita Ekberg e Marcello Mastroiani, durante o dia e com um montão de turistas ao redor, a Fontana di Trevi não é a mesma coisa. O cinema é a realidade da ficcção: caminhei pela capital da Itália, numa viagem com amigos, tendo a sensação não de ser turista, mas de ser casting.
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