quarta-feira

DRACULA.





Junho. 2009.

"Dracula" me lembra uma história muito, muito triste e também me lembra uma outra história, muito, muito bonita e feliz. "Dracula" de Coppola, que filmou o "Dracula" de Bram Stoker, é desse jeito: uma história, ao mesmo tempo, muito, muito triste e muito, muito bonita e feliz, como as duas histórias que o filme me lembra. Nada mais apaixonante, encantador, irresistível que o Gary Oldman - sempre os ingleses - neste papel. Quando ele baixa os óculos e pede, com o pensamento, que Nina olhe para ele, o coração da gente aperta. O final me incomoda um pouco. Não sei direito o que penso sobre um monte de coisas nessa vida, mas já entendi que algumas experiências exigem que você mergulhe, se entregue. E aí cabe a você ou dizer "sim" ou dizer "não", pois dizer "talvez" ou "espera um pouco que eu já volto pra viver isso" não dá. Quando  Winona Ryder faz a sua escolha, sempre penso: e se ela tivesse dito ao vampiro um apaixonado, pleno e livre... sim? Com esse filme, acredito ainda mais que o amor nunca morre e pode aparecer de repente, como se tivesse passado a vida toda ao lado da gente.

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