quarta-feira

SATURDAY NIGHT FEVER.





Agosto. 2009.

Eu lembro quando meus pais foram até o cinema ver este filme e a gente ficou com a moça que trabalhava lá em casa. Eu tinha uns três, quatro anos, acho. Até então, como era de se esperar, Travolta, Bee Gees e meias que brilham não me interessavam. Eu também lembro de ter visto a cena da Sônia Braga dançando na televisão, durante a novela Dancing Days  Hoje, porém, se eu pudesse escolher um video-clipe para viver dentro, este clip seria o de algum hit dos anos 70. Pode ser que o playlist me lembre a infância, afinal, quem foi criança nos anos 80, em algum momento, ouviu 70s tocando nos discos dos adultos. Seja como for, este é um dos filmes da minha vida. É certo que Saturday Night Fever é datado. No entanto, pensando bem, até que alguns personagens - como a mãe, o irmão padre e o próprio Tony Manero - são criaturas bem interessantes e o desfecho, de algum modo, surpreende. A realidade vai invadindo e estragando a fantasia - como diz Peter Steven, neste artigo. O globo espelhado precisa parar de girar e a noite acaba. Que pena. A vida deveria ser uma eterna pista de Os Embalos de Sábado à Noite.

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